Sou um admirador de Dilma Rousseff. Motivado pela carreira de combatente de causas em defesa do progresso social e económico : viveu, ao vivo, o Maio de 68 em França, afrontou a ditadura militar brasileira a ponto de ficar prisioneira quase 4 anos, mas, depois de tanta luta e sacrifícios pessoais, saiu vencedora.
Atingiu, com o apoio maioritário do povo e de intelectuais, a Presidência da República do Brasil – Óscar Niemeyer, recentemente falecido, esteve com ela na campanha e assistiu esforçada mas entusiasticamente a um comício de campanha no Rio de Janeiro, acompanhado do sobrinho Chico Buarque.
Dilma, entretanto, tem feito várias limpezas dessa tenebrosa congregação, chamada “mensalão”.
Mas, outras limpezas se seguem. Se estas notícias se confirmarem, Dilma está decidida a outra varredela: “adiar a plena aplicação do Acordo Ortográfico”.
Que por tempo indeterminado, necessariamente longo, até ficar arrumado definitivamente no candomblé do alheamento – é o meu desejo.
(Um saudação aos Nabais, sem ortigas e nabos; esta é planta crucífera que, neste cozinhado, se propunha crucificar a nossa escrita.)
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