Passos Coelho, a quem a actividade política, passada e actual, garante rendimentos imoralmente elevados, licenciou-se pela Lusíada em 2001, trabalhou na famigerada Tecnoforma, a tal do ‘Foral’ do Relvas, a partir de 2000. Tinha, então, 36/37 anos.
Prosseguiu a carreira profissional na LDN em 2001, tendo em 2004 ingressado na Fomentivest, de um conhecido, hábil e talentoso político-empresário. Sobretudo, um veterano de perfil de admirador caloroso e incondicional de jovens talentos – equivalentes ao tipo de modelo, que excluído o desprezo de valores e referências cruciais, se afirma, em especial, através de aspectos físicos e porte de excelência.
Governando-se bem no domínio de cargos políticos, NATO incluída, Passos, de licenciatura e ingresso no mercado trabalho tardios, e impulsionado pela velha cunha, empolgou-se hoje, em Penela, para , entre outros disparates, afirmar:
Este acepção de “pensões mais elevadas”, por imprecisa, é própria do mais comuns dos ignorantes, porque transgride a regra do rigor e da mensagem inequívoca a que um estadista está vinculado. Tributar pensões de 1.350 € com uma taxa especial específica de 3,5%, mais 3,5% de sobretaxa de IRS e ainda o agravamento decorrente das novas tabelas do mesmo IRS – ‘troika’, lembre-se, estabelecia no memorando um agravamento de sobretaxa de 3,5 a 10% a partir de 1.500 € (ponto 1.11).
O elevado, o muito, o pouco, o bastante e outros termos do género estão excluídos da linguagem científica e, consequentemente, do rigor político.
Passos Coelho, submisso, por ignorância, ao incompetente e neoliberal Gaspar, nem se apercebe, como ignora espécie, da asneira de defender a constitucionalidade do OGE de 2013 em matéria de pensões e de outros domínios contrários à “Lei Fundamental” do País.
A aposta no empobrecimento e na real queda do padrão de vida dos portugueses tão firme quanto desastrada é igualmente evidente.
Como vão longe os tempos das ‘Doce’ e da leviana vida gozada, com dinheiros da política, até ser quase quarentão!
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