A chancelarina Merkel tem o partido, CDU, vergado a seus pés. Bem ao jeito dos líderes alemães que sempre fizeram curvar governados e dominados, na paz, mas sobretudo nas guerras.
A seguir aos militantes do CDU segue-se um enorme séquito de indigentes pensadores, entre eles o nosso Coelho. Todos fazem submeter os povos do Sul da Europa ao modelo de pobreza e desgraça imposto por Merkel e Schäuble, em sequência da tradicional prepotência alemã.
A certa altura, na notícia, declara-se:
“A personalização é um elemento estranho à política alemã, onde as fidelidades se constroem em volta dos partidos.”
O que, de facto, é estranho é esta afirmação. Na História da Alemanha, da Europa e do Mundo, a personalização da política desde os tempos de Bismarck, passando por Hitler, Adenuaer, Willy Brandt e agora Merkel, é uma patologia crónica do exercício do poder germânico – uns no bom sentido, outros no mau. Como, de resto, em Portugal e em outras paragens – ‘salazarismo e cavaquismo’ que sentido semântico têm e qual a origem da definição?
O crime da Sra. Merkel consiste em permitir que, no âmbito de uma União Europeia de 27 países, haja um país, a Alemanha, que, sobrepondo-se às estruturas da União, decida e condene ao sofrimento e à miséria milhões de cidadãos de outros povos, sem respeito pelo consignado nos tratados sobre coesão e solidariedade social. Batendo-se por uma austeridade desumana em regiões de outras nacionalidades, ao mesmo tempo que internamente oferece aumentos de 9% ou mais a reformados, com fins eleitoralistas.
Se a Alemanha tivesse pago a totalidade as dívidas de guerra às nações europeias e aos EUA, hoje não estaria em condições de lançar uma nova afronta aos cidadãos do Velho Continente. Nem sequer de produzir navios de guerra e submarinos, por imposição de vários episódios históricos de que é a 1.ª responsável, nomeadamente a 1.ª e 2.ª Guerras Mundiais.
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