O Iraque foi o exemplo mais recente e expressivo dos grandes conflitos do petróleo. Agora o cenário é a Líbia, como considera Robert Dreyfuss em 'The Nation'. Sob o título 'A guerra da NATO de Obama pelo petróleo na Líbia', o articulista escreve:
E, no parágrafo seguinte, remata:O que você pode chamar à força de um bombardeamento aéreo dos EUA / NATO combinado com apoio político a um grupo rebelde que, quando vitorioso, promete a entregar os seus recursos petrolíferos aos seus apoiantes ocidentais? A guerra pelo petróleo.
Não acredite por um só instante que o suporte dos EUA à oposição na Líbia está relacionado com a liberdade.
Ora aqui está exactamente o que penso e exprimi, de forma documentada, neste 'post' de ontem. Apenas uma ressalva: também Sarkozy e a França, que já negociaram um terço de futuras extracções com o chamado Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, se empenharam a fundo nesta guerra do petróleo.
Tratando-se de petróleo - ou de outras matérias-primas estratégicas - o negócio e o dinheiro estão sempre omnipresentes. Como provam as negociações de cessar-fogo entre um filho de Kadhafi e os rebeldes ou o prémio de 1,7 milhões de US$ oferecido pelos dirigentes rebeldes pela captura de Kadhafi, vivo ou morto.
Como no Iraque, o povo líbio, no futuro, será vítima de idênticas condições de vida, penosas, a que tem estado submetido pelo regime do "antes amigo" Kadhafi. E Já agora, o povo sírio, por si próprio, que se desembarace de el-Assad. O petróleo sírio é escasso.
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