A única fonte de informação a que um cidadão anónimo tem acesso, no despovoado e empobrecido Alentejo, é, no meu caso, a Internet. Em Ribeira das Vinhas. Sabem onde é? Consultem o 'Google maps'. Sempre é mais fácil do que estar a explicar.
No fundo, sabe-se o essencial. Como, por exemplo, que o ministro Gaspar, o tal que "é sempre a andar", amanhã vai anunciar cortes brutais na despesa. A simples designação de 'despesa' já me deixa desconfiado. O Estado tem despesas e não apenas uma única despesa.
Pelo noticiado, Gaspar vai ser brutal. E à bruta o que cortará? Despesas na Justiça, na Segurança Social, na Saúde e no Ensino? Ou não e optará por decepar as despesas brutais, essas sim brutais, do Estado com a frota automóvel do governo, os recém-reforçados gabinetes ministeriais, as pensões de reforma de deputados e ex-deputados, de magistrados, de ex- governadores e quadros superiores do Banco de Portugal, da CGD (Mira Amaral, você não está mal?), até dos gastos em múltiplos institutos de 'boys and girls', nas viagens a Bruxelas de mil e um altos funcionários...sei lá a quem mais. Talvez limitar as despesas do Dr. Alberto João desse algum jeito.
Suspeito que as vítimas serão a arraia-miúda, mas aguardemos para saber os alvos da brutalidade.
De um autor como o Gaspar – de cognome ‘O brutal’ ou o Vítor como diz o ridículo Duque – o tempo de 'suspense' é demasiado curto. A troika manda muito, o governo quer mais e não há tempo a perder. Quem sofrerá? Logo se verá…
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