segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Londres continua a arder



As manifestações de Tottenham alastraram a outras zonas de Londres. O número de detidos na última noite foi superior a 100 pessoas, segundo as notícias.
Certos críticos responsabilizam sem hesitar o multiculturalismo. Esquecem, propositada ou involuntariamente, a História. As motivações assépticas e raciais da II Grande Guerra não foram mais do que actos de extremo uniculturalismo. Como explicam?
A eclosão de confrontos deste género, hoje em disseminação pela Europa, tem origem na crise europeia. Imparável. Assim o querem os dirigentes máximos do Velho Continente. A OCDE é bem explícita: o agravamento é esperado para a zona euro. Portugal, com 5 meses consecutivos da economia em queda, terminará 2011 em forte recessão.
O edifício do sistema financeiro internacional, é consabido, anda a ser escorado por frágeis políticas - a nível global. Os líderes instalados e suas equipas, ao invés de higienizar o sistema da especulação bolsista, 'off-shores' e de outras abstrusas coisas, permitem, por exemplo, medidas anti-sociais deste género: Maiores bancos mundiais anunciam quase 70 mil despedimentos para poupar custos.
Com o dinheiro dos contribuintes, despedimentos massivos, aumento da pobreza e políticas proteccionistas de interesses do sector financeiro e dos empórios internacionais, querem fazer-nos crer que solucionarão a crise. Sabem que não e igualmente são sabedores de que a exclusão social, como sempre, gera as revoltas do tipo daquelas que temos assistido em Atenas, Madrid ou Londres.
Por ora, Londres continua a arder. Entretanto, outros focos de incêndio chegarão; se...

6 comentários:

  1. multiculturalismo = fim da Europa

    http://www.forumnacionalista.com/index.php/topic,1059.msg4569.html#new

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  2. É uma opinião que a História não valida. A crise financeira, económica e social tem causas bem distintas. O nacionalismo, como exemplo extremo,gerou 30 milhões de mortes enre 1939 e 1944 e a devastação de vários países europeus. São fenómenos que nenhum xenófobo pode apagar da História Mundial. Apenas a falta de seriedade intelectual leva à espúria ocultação por parte dos "novos cruzados".

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  3. E quantos milhões de mortos gerou o comunismo??? 100 milhões e quantos outros milhões de mortes gerou o liberalismo extremo? quem arca com as consequências de Londres, Paris, Lisboa Malmo, Marselha, ou Berlim estarem invadidas por extra-europeus que cada vez são mais e e mais violentos? quem? os multiculturalistas são os responsáveis por em determinadas regiões de Londres os brancos nativos já serem uma minoria, o mesmo vale para Amadoras etc..
    Acha que temos que aceitar isto e ficar calados? sabe como é morar no Cacém? na Amadora? na damaia? no seixal? ter medo de sair á rua.
    enfim

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  4. Todos os regimes autoritários exercem repressão e dizimam seres humanos. O regime soviético também o fez, obviamente. E o curioso é, após a queda do muro de Berlim, ter havido perseguição contra africanos que residiam na URSS e Alemanha Oriental. Os extremos tocam-se.
    Cacém, Amadora, Damaia e Seixal são guetos produzidos à medida dos interesses dos operadores da Construção Civil e Obras Públicas. Quando úteis a 'patos bravos' e quejandos, promoveu-se a vinda massiva de africanos, então já marginalizados nos tais guetos. Na depressão económica, aprofunda-se a marginalização e as consequências são as que sabemos. Para o mundo ocidental, de África, durante séculos, só tem interessado a exploração de matérias-primas, a colocação de quadros junto de regimes corruptos e a importação de mão-de-obra barata. Os 12 milhões de somalis esfomeados não perturbam as consciências dos grandes líderes e uma parte dos seus povos.
    Em Portugal, de passado colonizador, no momento, os únicos negros tolerados são ex ou actuais futebolistas, a D. Isabel dos Santos e outros membros da cleptocracia angolana. O resto é lixo. Não o é, para milhares de portugueses a viver em África. Irónico!
    (PS: Sou branco e de olhos verdes, o que não me impede de ser humanista)

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  5. Portanto concorda que a Europa simplesmente não pode aceitar ser invadida/colonizada por milhões de extra-europeus que os pulhiticos traidores das ultimas décadas cá atafulharam á força essa gente e agora é o que se vê... e ainda querem meter mais 100 milhões, isto dito pela escumalha da elite neo-liberal e maçónica.
    Se daqui a 20 anos nós portugueses nativos - brancos formos minoria na nossa própria terra isso é o fim de Portugal enquanto nação. Portugal só existe com portugueses-brancos da mesma forma que Inglaterra só é a Old Albion com ingleses e não com milhões de negros e muçulmanos... identidade acima de tudo.

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  6. Está a concluir o inverso do que escrevi. Incapacidade ou má-fé?
    A escravidão é um capítulo nefasto das Histórias ocidentais; Portugal incluído. Agora é praticada sob formatos pós-modernos. Foi o que disse.
    De resto, há uma falsa dicotomia nesta nossa discussão, polarizada entre africanos e europeus. Estou a cometer o erro que se registou em relação aos horrorosos actos na Noruega. Inicialmente, atribuído a fundamentalistas islâmicos, veio a apurar-se que foram cometidos pelo facínora Breivik. Um 'novo cruzado' com seguidores e admiradores em Portugal.
    Se quiser, consulte o 'Guardian' on line, veja as imagens publicadas e outras televisionadas e verificará que há a participação de muitos brancos nos conflitos londrinos.
    DOU POR ENCERRADA A DISCUSSÃO!

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