domingo, 19 de agosto de 2012

Ana Drago defende o pluralismo no BE

ana drago
A direita portuguesa, no estado de euforia pela ufania do poder, como lhe é peculiar em abundância, recorre ao arrogante insulto dos adversários políticos. Utiliza burlesca linguagem – venerando Patriarca – e um amanuense de 3.ª classe julga-se na posse de capacidades para desqualificar as aptidões intelectuais e os efectivos méritos académicos – desde o liceu, pergunte-se ao Santana Lopes? – de um político, Louçã, apenas porque é de esquerda e resolve retirar-se da liderança do BE aos 55 anos.
É óbvio que, no lugar do insulto e do denegrir gratuito, tais amanuenses poderiam formular as críticas que pretendessem, dentro do espírito democrático e de regras de civilidade – pela falta de ética, há ocasiões em que não os poupo na dureza.
Da minha parte, e é isso que agora é relevante, refuto completamente a ideia de que Francisco Louçã, utilizando os argumentos que utilizar, tenha legitimidade para indicar nomes eventuais sucessores à sua liderança; sejam eles João Semedo e Catarina Martins, ou quaisquer outros.
Ana Drago, cuja aptidão e os méritos políticos e parlamentares estão mais do que demonstrados, já veio colocar as coisas no devido lugar: há outros modelos para dirigir o BE. Opõe-se assim, e a meu ver bem, à fórmula dinástica proposta por Francisco Louçã.
(Adenda: Declaro, em nome da minha isenção político-partidária, não ser militante do BE ou de qualquer outro partido político).

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