‘The New Yorker’ é, sem sombra de dúvida, uma excelente publicação. Pode ser subscrita por assinatura ou consultada parcialmente ‘on line’, aqui.
Trata-se de um órgão de comunicação social pluralista, como outros. Segundo preferências e opções dos leitores, uns gostam de certos autores, outros têm outros preferidos. Tudo normal, é o impacte das diferenças de opinião, do debate geral de ideias político-culturais; em suma, um dos efeitos da liberdade de expressão sobre públicos heterogéneos.
Notoriamente, começa a repetir-se com ‘The New Yorker’ o fenómeno do plágio. Se condenável na prática por anónimos, torna-se mais estranho quando cometido por figuras públicas, do mundo da cultura restrito ou amplo, em função de nacionalidades e prestígio em pontos geográficos.
Considero, pois, abominável o plágio de Fareed Zakaria, cujo livro ‘O Futuro da Liberdade’, da Gradiva, li recentemente: assim como aquele outro de há cerca de 10 anos de Clara Pinto Correia que a levou à saída da ‘Visão’.
Ambos os autores, entendo eu, têm valor que baste e obra suficiente e original para evitar cair no crime de plágio, servindo-se ilegal e imoralmente do trabalho e do mérito de terceiros.
Parece, de facto, que ‘The New Yorker’ exerce a atracção fatal do plágio, a que nem intelectuais com deveres de boa reputação na opinião pública se furtam.
O que é curioso é a notícia ser dada pelo Público. Há um ano e meio, uma jornalista de lá publlcou partes dum texto dum blog meu sem qualquer indicação de fonte e da última vez que verifiquei ainda trabalhava no jornal...
ResponderEliminarTão lamentável quanto os casos do 'The New York'.
EliminarDevo esclarecer que também li o caso de Fareed Zakaria na imprensa estrangeira.
O plágio é sempre condenável, mas cometido por notáveis intelectualmente é ainda mais censurável do que outros.