Da Ferrostal, sociedade nuclear do consórcio vendedor dos submarinos ao governo de Barroso em 2004, já há muito foram condenados os responsáveis por acções de suborno. Na Grécia, o ex-ministro grego da Defesa, Akis Tsochatzpoulos, foi acusado e detido por ter recebido um suborno para viabilizar a compra de quatro submarinos à Ferrostaal, em 2000. Dois ex-executivos desta empresa admitiram ter pago subornos à Grécia e a Portugal durante o governo de Durão Barroso e Paulo Portas.
Portugal não é a Alemanha, menos ainda a Grécia, como à exaustão é dito pelos nossos políticos no governo. Os factos comprovam as diferenças: na Grécia não desapareceram milhares de documentos do Ministério da Defesa, quando Akis terminou o mandato; e nem sequer imagino a existência de um Procurador Geral da República, zeloso como o Dr. Pinto Monteiro, a avisar previamente, pela comunicação social, ter a intenção de questionar o governo após as férias, sobre o polémico caso.
As portas do sistema português de justiça português sofrem de programada disfunção: abrem-se de par em par ao pequeno crime, trancam-se a sete chaves para os processos dos poderosos. Ainda por cima, estes últimos têm direito a aviso prévio de investigações pela PGR… e finalmente à prescrição, quando não a mal percebida absolvição.
À laia de submarinos, os famigerados documentos submergiram em águas profundas. Ao povo não é reconhecido o direito à verdade. Que pague a conta.
Os Açores continuam lindos! Alô torcida de S. Bento, aquele abraço.
Os Açores continuam lindos! Alô torcida de S. Bento, aquele abraço.
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