sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os efeitos das medidas da ‘troika’ e as contradições do Borges e do Saraiva

O conselheiro Borges
António Borges, a mando de Passos Coelho e Relvas, penso, incendiou o debate público com a divulgação da hipótese de concessão da RTP1 a privados, incorporando no contrato a prestação de serviço público de TV e Rádio; em simultâneo, proceder-se-á ao encerramento da RTP2. Portas, baseando-se no programa do governo que subscreveu, ficou furibundo.
Todavia, sob a tranquilidade própria de um alentejano bem instalado na vida, Borges, na Universidade de Verão do PSD, não abordou o tema; a propósito da prossecução do programa da ‘troika’, atreveu-se a progonosticar:
 
O empresário Saraiva

 

Por sua vez, o presidente da CIP, na reunião com a ‘troika’, desancou à grande no PAEF inerente ao ‘memorando de entendimento’, argumentando:
“Apesar de todo o clima de austeridade e de Portugal ter cumprido as metas a que estava obrigado, estas não funcionaram.”
Pôs, portanto, em dúvida a eficácia do programa em causa, ao declarar que Portugal exige uma solução diferente.

Clivagens
Começam a ser indisfarçáveis as clivagens no seio da própria direita. À reacção de Paulo Portas não é estranha a decisiva influência de Pires de Lima.

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