Por diversos motivos, nomeadamente os invocados neste 'post', e embora alertado para o risco que corro de forçar o conhecimento da verdade pela comentadora Arminda, continuo empenhado em saber quem, de facto, é o autor do assassínio de Rosalina Ribeiro, no Brasil. Objectivo natural, julgo eu, na qualidade de cidadão, reforçado ainda pelo estatuto de ex-trabalhador da destruída Covina, onde tive relações profissionais com Lúcio Tomé Feteira, a sua filha Olímpia e Rosalina Ribeiro, ou a D. Lina como era então tratada.
O jornal 'Sol', pela mão de Felícia Cabrita, assevera: "O cerco fechou-se em torno de Duarte Lima". Cuidei de deter-me sobre o objecto do trabalho, sem juízos subjectivos sobre a autora. Porque o li na íntegra, é para mim evidente tratar-se de uma investigação jornalística meritória; sobretudo, solidificada pela reprodução de documentos comprometedores para o ex-presidente do grupo parlamentar do PSD.
Se suspeitas havia, mais densas se tornaram face às provas "arrasadoras" igualmente referidas pelo 'Público' em edição on-line. O Jornal "i" refere-se também ao caso e à reacção do advogado de Lima no Brasil.
Não é normal viajar para Belo Horizonte para ter uma reunião no Rio de Janeiro, a quase 500 km de distância - o número de voos directos Lisboa-Rio supera a quantidade de ligações à capital de Minas Gerais. Não é normal que alguém se esqueça da empresa 'rent-a-car' onde alugou uma viatura. Não é normal um condutor olvidar-se da marca, cor e outras características dessa viatura, que utilizou em percursos de mais de 1.000 km. Não é normal que, apesar destes esquecimentos, tenha retido na memória a marca, 'Honda', e a cor, cinzento, de outro veículo que só viu por instantes em Maricá e que alegadamente pertenceria a uma quarentona, de nome Gisele, cuja existência bem como o paradeiro nem a polícia brasileira nem um único cidadão que seja conseguem descobrir.
Enfim, nada disto é normal e, como em outros casos sob a alçada da justiça, saber a verdade a respeito da eventual relação de Lima com a morte de Lina é imperativo. Não por motivos políticos ou interesses velados ou espúrios, mas pela necessidade de ver o exercício da justiça pautar-se por essa mesma verdade.
Continuarei atento, a despeito de avisos e/ou ameaças.
Sem comentários:
Enviar um comentário