Numericamente, um bilião, segundo o sistema europeu, corresponde a mil vezes mil milhões e representa-se por 1.000.000.000.000.
Segundo a revista 'HANDELSBLATT', o valor real da dívida alemã é de 5 biliões e não apenas os 2 biliões que têm sido declarados pelo Estado germânico. A confirmar-se, a dívida será equivalente a 185% do PIB do país, em vez dos 83% anunciados pelos organismos governamentais da Sra. Merkel. Quase iguala os 186% do PIB esperados em breve para o endividamento da Grécia, excedendo em muito os 120% do PIB da dívida de Itália.
Conquanto não sirva para inocentar Alberto João Jardim, à luz da notícia do elevadíssimo débito oculto alemão, é instantânea a tentação de fazer a comparação; então, o populista político madeirense, comparado com Merkel, não passa de mero aprendiz de feiticeiro.
Angela Merkel "criou tantas novas dívidas como todos os Chanceleres das quatro últimas décadas juntos", refere o economista principal do citado diário económico. Quem diria? Com o ar arrogante com que qualifica de incompetência os países periféricos, nomeadamente os do Sul, a Sr.ª Merkel, em contradição com o estilo de militar disciplinado próprio dos casaquinhos e calças que usa, não é afinal a líder política de contas certas e claras por que pretende passar-se. Esbanja que se farta e, para cometer o pecado, esconde as despesas previstas com reformados, doentes e pessoas dependentes.
A notícia não foi desmentida até agora e a não ser infirmada, é natural imaginar a Zona Euro, no fim das contas, em estado muito pior do que se pensava. A situação é mesmo catastrófica, com grande dose de responsabilidades por parte da ALEMANHA - os alemães, sempre eles, nas grandes desgraças da Europa. Agora como há cem anos.
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