Sou contra a pena de morte. Mas ainda a refuto com mais energia, nos casos de dúvidas sobre as culpas dos condenados. Situação de Troys Davis que, ainda antes da aplicação da injecção letal, declarou:
“Que Deus tenha piedade da vossa alma. Não matei o vosso irmão, não estava armado, não fiz isto. Não tinha uma arma naquela noite, não sou o responsável”
A execução de Troys Davis, ontem consumada, foi sucessivamente adiada e objecto de pedidos de clemência de instituições, organizações e figuras notáveis da própria sociedade norte-americana - o ex-presidente Jimmy Carter, por exemplo.
Todo o coro de pedidos de clemência, assim como a renegação das declarações incriminatórias de sete testemunhas que passaram a inocentar o executado, fazem-me acreditar na inocência de Troys Davis. Sem reflexo de ingénuo sentimentalismo das últimas palavras do executado.
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