quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ops Dei! A Teixeira Duarte à rasca!


A Teixeira Duarte (TD), desde sempre accionista do BCP, está a atravessar situação económica e financeira difícil. De resto, por estagnação do mercado interno na construção e desvalorização de acções em bolsa, também outras construtoras se confrontam com os problemas da crise.
Estimam-se em 673 milhões de euros as perdas da conhecida construtora, sendo que 650 milhões resultam da desvalorização das acções do banco dirigido antes por Jardim Gonçalves e actualmente por Carlos Santos Ferreira.
A TD partilha ainda com o BCP o perímetro - dizer perímetro está na moda! - empresarial afecto à Opus Dei. Porém, ao espaço da devoção religiosa, juntam-se laços familiares entre os ‘Teixeira Duarte’ e os ‘Jardim Gonçalves’ - João Teixeira Duarte é casado com Sofia, filha de Jardim Gonçalves.
A teia de cumplicidades destas famílias e mesmo a própria bênção católica, agora pela Opus Dei, são estigmas ancestrais da sociedade portuguesa.
Toda esta estrutura de interesses e conivências seria desprezível se não contribuísse também para o agravamento da crise a que a maioria dos portugueses está sujeita.
Neste caso em concreto, e tenho-o dito amiudadas vezes, resta saber qual é o valor das responsabilidades por empréstimos da Teixeira Duarte junto do BCP. Provavelmente, esse valor em conjunto com as dívidas da Mota-Engil, Soares da Costa, de Berardo e de poucos mais corresponde a uma comparticipação de mais de 60% no crédito concedido por aquele banco.
Se avaliado com métodos e critérios rigorosos, concluir-se-á que a solvência do BCP está ameaçada. Oxalá não nos venham exigir outros impostos extraordinários para o salvar.


5 comentários:

  1. Seria normal. Parece que só existimos para pagar!
    Pagamos para que outros possam manter os níveis de vida a que a maioria de nós nunca teve nem terá acesso.
    Cumprimentos.
    Zeparafuso

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  2. Caro amigo,
    Causadores da crise são também minorias sociais privilegiadas do tipo dos Teixeira Duarte, Jardim Gonçalves e outros que por aí vivem à grande; mas, os resultados da crise traduzem-se em sacrifícios para a grande maioria dos cidadãos. É como diz.
    Cumprimentos,
    CF

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  3. Excelente perspectiva! Mais um ponto na série de dados empíricos que nos levam a concluir que os bancos estão, irremediavelmente, falidos.

    Um abraço!

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  4. Sem ensaio e sem critério.

    Falar mal é fácil. É o problema da liberdade dos blogs, dão liberdade a esta gentinha dizer o que quer.

    Depois acham-se os maiores.

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    1. Os blogues qundo usam a liberdade de expressão para denunciar poderosos interesses instalados. Ainda por cima incomodam quem cobardamente se esconde sob o anonimato, ignorando o objecto do texto e atacando o autor. É uma velha e ignominiosa técnica.
      Sem vergonha na cara, diria-lhe-ia eu face a face se me desse a oportunidade de o enfrentar. Cobarde!

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