Eis uma Europa, na diversidade cultural e estética, desfilando ao som da música do genial Mozart.
No fundo, uma Europa bem distinta daquela que a austeridade de Merkel e acólitos, tem gatafunhado em falhados modelos estocásticos macroeconómicos, em projecções de incontida contenção orçamental e de calculada extinção de direitos fundamentais de cidadania. Naturalmente que estas anti-harmonias se começam a esboroar em ruídos, e não melodias, agressivos, sem ponta de solidariedade e de sentido humanitário.
Vencerá, creio, a Europa desenhada a preceito em pauta de acordes suaves que, como noutras passagens históricas, saberá de novo resistir à ortodoxia de plutocratas e seus servidores. No caso, resistindo às investidas das “leis” dos números contra milhões de seres humanos.
Sim, acredito, os povos europeus não se resignarão perante as políticas tecnocratas da super-comandante Merkel, do Coelho, do Gaspar, de Schauble, de Draghi, do Barroso, do Olli Rhen e de mais uns não sei quantos trastes executantes de sons ruidosos que, oriundos da orquestra Goldman Sachs e de outras do género, negam condições de vida digna a populações imensas. Da Grécia ao paraíso esfumado da Irlanda, arrastando na rede Portugal, Espanha, Itália, Chipre e, quem sabe, França e outros mais.
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