Louvável a preocupação da ensaísta com os eventuais prejuízos dos comerciantes de S. Bento pela quebra de actividade, devido às recomendações da PSP. O objectivo da polícia é reduzir os riscos de conflitos com os participantes nas manifestações de amanhã.
Todavia, o prejuízo de uns é o proveito de outros. O que não se consegue comprar nos bares e tascas de São Bento, arranja-se em estabelecimentos do ramo a meio do caminho para o Parlamento. Duas cervejas de litro a dividir por quatro, compradas perto do Largo de Camões ou na Calçada do Combro, compensam as ‘minis’ que não se se encontram nas imediações da AR.
O Sr. Júlio da Albertina – assim é conhecido desde miúdo – dono de uma pequena tasca próxima do Rua do Século até já está a arfar com a expectativa das receitas de amanhã. Para provar a ansiedade que lhe vai na alma, deixou fotografar a pulsão torácica e já exibe um ar de felicidade de hortense pendurada na orelha.
Quanto à conta, será enviada ministro Miguel Macedo, homem muito capaz de a pagar do seu bolso em conjunto com o homónimo Relvas.
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