O modelo de panamá que Coelho e Seguro enfiaram na cabeça |
Os ex-jotinhas, Coelho e Seguro,
são óptimos no assalto aos aparelhos partidários onde se incrustaram. Porém,
são péssimos no perfil e potencialidades para estadistas.
Submetidos a mentes impreparadas e
escassas de massa encefálica, nada diferem, entre si, na imaginação para governar um País
que atravessa a fase mais difícil do período democrático pós-25 de Abril.
São tão iguais que, sem originalidade
mas com um talento exótico, reproduzem a famosa dupla ‘Dupont e Dupond’ das Aventuras
do Tintim.
Há
dias, Passos Coelho, no papel de ‘Dupont’, à falta de dinheiro para
investir, elegia como solução o ‘investimento externo’, entusiasmando-se com o
alargamento do canal do Panamá, Sines de águas profundas e centro portuário
nevrálgico para logística à escala europeia através ligação ferroviária ao Velho Continente.
Agora,
Seguro, o ‘Dupond’, vem, sem tirar nem pôr, com a mesma conversa: Canal do
Panamá, porto logístico de Sines, ligação ferroviária à Europa, para transporte
de mercadorias.
Os dois ex-jotinhas – o porto de
Sines pode ser um capítulo do desenvolvimento, mas é curto em termos de impacto
no crescimento a nível nacional – os dois ex-jotinhas, dizia eu, foram educados há anos,
desde Cavaco, na política das infra-estruturas. Assistiram à exuberante
construção de auto-estradas e estradas, ao desmantelamento da ferrovia e da
indústria, pescas e agricultura. É evidente a falta de opções dos dois políticos, tornando-se mais grave e difícil traçar uma estratégia
nacional de desenvolvimento numa Europa assimétrica e pouco sólida - as limitações próprias das duas figurinhas mais adensam as dificuldades, certamente.
Dos dois grandes partidos portugueses,
PS e PSD, podemos esperar apenas falta de visão e de capacidade de proporcionar
ao País homens de Estado de cariz democrático, com ideias consistentes e determinados. Um tipo de Marquês de
Pombal democrata.
Que esperar desta gente? Eu, nada!
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