A Laura contou uma anedota
A larga distância, o primeiro foi Marcelo, o comediante.
Aterrou da Madeira, chegou à 2.ª circular e, de súbito, falou ao ‘Zequinha dos
Recados’ e disse-lhe: – ouve Zeca eu vou de imediato para aí, para o congresso
. – De si para si, pensou já que me chamam catavento, mudo de rumo e intenções
ainda a ritmo mais rápido do que imaginam.
Passado pouco tempo – qual Cascais, qual ca(ra)pucho! – lá
estava ele, Marcelo, a estrela da tarde. Irrompia o brilho naquela sala de
tristes e estereotipados discursos, de Marco António Costa a Montenegro.
Menezes até foi comovente, Rangel não
chegou a aquecer o ambiente e Morais Sarmento, como convém, deu uma no cravo,
outra na ferradura, acabando nos braços do Coelho. O Lopes também começou pela
tristeza e não acabou propriamente em beleza –
o fim-de-tarde, o início de noite, o dia
de Sábado seriam de Marcelo. Dará um PR divertido, cheio de imprevistos.
O inverso do Cavaco dos lugares-comuns.
Quando no Domingo se começava a regressar ao taciturno,
àquele ambiente “piegas” e frívolo que tanto irrita Passos Coelho, este pensou:
– ao menos nas despedidas, tenho de aquecer isto para as câmaras e flashes. –
Do pensamento passou à acção: - Laura conta aí uma anedota! Como a imagem
demonstra, ela própria, a Dona Albuquerque e uma maioria dos que estavam à
volta riram-se ou pelo menos sorriam (o chefe mandou, atenção!).
A loja da social-democracia que abrira as portas na 6.ª ao
fim do dia, encerrava no Domingo em ambiente de alegria. - Que pena não termos
cá o Relvas - disse Coelho para o “Zequinha dos Recados’. – Em compensação está
na lista para o CN – retorquiu este.
Hoje, 2.ª feira, a social-democracia fica arrumada e
regressamos ao País melhorado,
silenciosamente, para que o povo não se aperceba na vida de todos os dias –
sublime doutrina de Montenegro.
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