Sinceramente só sei de um caso semelhante, no exercício de Papa
sem preconceitos de se identificar como homem comum, solto, livre e desvinculado
da corrente reaccionária, sinistra e financeiramente trapaceira (neste último
aspecto, destaco o Cardeal
Marcinkus, vice e depois presidente do Banco do Vaticano).
Sou agnóstico, volto a repetir,
mas tenho grande admiração pelos actos comuns de Jorge Bergoglio que, renunciando
ao estatuto privilegiado de Papa, e à semelhança do que havia sucedido com os
aposentos e da sala de refeições, decidiu requerer um passaporte de cidadão da Argentina que é, ao Ministério do Interior do seu país.
Prescindiu, pois, do ‘passaporte
diplomático do Vaticano’, como sucedeu com os seus antecessores.
Este Papa, tenho a certeza,
incomoda e desilude as facções mais retrógradas onde se integram patriarcas e
cardeais do tipo de Clemente e Policarpo. Causa-lhes até psoríase!
Na minha história de vida, apenas
assisti a posturas semelhantes do Papa João XXXIII,
o homem do Concílio do Vaticano II, a quem, de resto, a igreja portuguesa, deve
o acolhimento, no Vaticano, de D. António Ferreira
Gomes, ex-bispo do Porto, exilado em Roma no período 1959/1969.
No mundo ecuménico, haverá muita
agente perturbada com as informalidades e proximidade aos cidadãos do Papa
Francisco. Presumo que, pela acção futura dos reaccionários, este papado será
apenas um interregno na caminhada da ICAR pelas imundícies conventuais,
pedófilas e da banca (IOR).
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