terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O Papa Francisco volta a desiludir ‘Clementes’, ‘Policarpos’ & Cia.

Sinceramente só sei de um caso semelhante, no exercício de Papa sem preconceitos de se identificar como homem comum, solto, livre e desvinculado da corrente reaccionária, sinistra e financeiramente trapaceira (neste último aspecto, destaco o Cardeal Marcinkus, vice e depois presidente do Banco do Vaticano).
Sou agnóstico, volto a repetir, mas tenho grande admiração pelos actos comuns de Jorge Bergoglio que, renunciando ao estatuto privilegiado de Papa, e à semelhança do que havia sucedido com os aposentos e da sala de refeições, decidiu requerer um passaporte de cidadão da Argentina que é, ao Ministério do Interior do seu país.
Prescindiu, pois, do ‘passaporte diplomático do Vaticano’, como sucedeu com os seus antecessores.
Este Papa, tenho a certeza, incomoda e desilude as facções mais retrógradas onde se integram patriarcas e cardeais do tipo de Clemente e Policarpo. Causa-lhes até psoríase!
Na minha história de vida, apenas assisti a posturas semelhantes do Papa João XXXIII, o homem do Concílio do Vaticano II, a quem, de resto, a igreja portuguesa, deve o acolhimento, no Vaticano, de D. António Ferreira Gomes, ex-bispo do Porto, exilado em Roma no período 1959/1969.
No mundo ecuménico, haverá muita agente perturbada com as informalidades e proximidade aos cidadãos do Papa Francisco. Presumo que, pela acção futura dos reaccionários, este papado será apenas um interregno na caminhada da ICAR pelas imundícies conventuais, pedófilas e da banca (IOR).

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