Site do Infarmed |
Perante uma patologia crónica e progressiva, a mensagem "Se tem dificuldade em encontrar alguma medicamento... Tel. 217987250 (sic)", publicada no 'site' do Infarmed, corresponde a grave ofensa e provocação aos doentes de Parkinson, ao 'estilo de mau gosto burlesco'.
A mediocridade e cínica política de saúde do bancário Paulo Macedo prossegue o percurso economicista do "deixa andar", desfocado do epicentro da actividade que compete ao SNS: o doente, ou dito de outra forma,. a defesa da saúde e da vida dos cidadãos.
Os doentes de Parkinson são vítimas privilegiadas da incompetência e falhas graves do Infarmed. Há quase dois anos, quando publiquei este 'post', era o 'Sinemet', o medicamento em ruptura arrastada no mercado português. A falta forçava os doentes com posses, certamente através de familiares, a adquirirem aquele fármaco em Espanha - especialmente em Badajoz.
Agora, diz o 'Público', é o 'Pramipexol' que os doentes de Parkinson não encontram à venda nas farmácias portuguesas. Alega o Infarmed, essa repartição pública a funcionar ao ritmo dos anos 20 do século passado, que houve mudança de fabricante, não dispondo o sucessor da AIM (Autorização de Introdução no Mercado) - há aqui um sério problema de penetração: um medicamento é introduzido por um, depois é retirado e alienados os direitos de produção e comercialização a outro e transforma-se em caso muito complicado, para o adquirente, voltar a introduzi-lo, ainda que não o modifique.
O Infarmed, inabilmente, argumenta:
A Autoridade Nacional do Medicamento julgará que está a falar a tolos?
Se, de facto, o Infarmed abomina os doentes de 'Parkinson', e os prejudica tão frequentemente, é lamentável e até criminoso. Infelizmente, não está só nessa maldita cruzada. Ainda em meados de Dezembro o distribuidor de 'Artane', com quantidade suficiente em armazém, privou as farmácias de venderem este medicamento, igualmente indicado para a doença de 'Parkinson'.
País de inconscientes e incompetentes, com a agravante desses defeitos se aplicarem a quem tem responsabilidades na gestão do funcionamento sistémico de saúde em Portugal.
Os doentes de Parkinson são vítimas privilegiadas da incompetência e falhas graves do Infarmed. Há quase dois anos, quando publiquei este 'post', era o 'Sinemet', o medicamento em ruptura arrastada no mercado português. A falta forçava os doentes com posses, certamente através de familiares, a adquirirem aquele fármaco em Espanha - especialmente em Badajoz.
Agora, diz o 'Público', é o 'Pramipexol' que os doentes de Parkinson não encontram à venda nas farmácias portuguesas. Alega o Infarmed, essa repartição pública a funcionar ao ritmo dos anos 20 do século passado, que houve mudança de fabricante, não dispondo o sucessor da AIM (Autorização de Introdução no Mercado) - há aqui um sério problema de penetração: um medicamento é introduzido por um, depois é retirado e alienados os direitos de produção e comercialização a outro e transforma-se em caso muito complicado, para o adquirente, voltar a introduzi-lo, ainda que não o modifique.
O Infarmed, inabilmente, argumenta:
“... apenas pode aprovar outro fabricante de medicamentos quando estão reunidas as condições e requisitos indispensáveis para tal, estabelecidos a nível europeu”Creio que o 'Pramipexol', como marca, foi alienado a outro que é compelido a produzi-lo com a mesma fórmula - e para confirmar isto o Infarmed não carece de demorados testes. Sucede em Portugal e na Europa. Então, por que razão o processo burocrático e lentíssimo do Infarmed não é tão expedito como em Espanha, onde o 'Pramipexol', a mesma marca e composição, estou certo, não teve interrupções de venda?
A Autoridade Nacional do Medicamento julgará que está a falar a tolos?
Se, de facto, o Infarmed abomina os doentes de 'Parkinson', e os prejudica tão frequentemente, é lamentável e até criminoso. Infelizmente, não está só nessa maldita cruzada. Ainda em meados de Dezembro o distribuidor de 'Artane', com quantidade suficiente em armazém, privou as farmácias de venderem este medicamento, igualmente indicado para a doença de 'Parkinson'.
País de inconscientes e incompetentes, com a agravante desses defeitos se aplicarem a quem tem responsabilidades na gestão do funcionamento sistémico de saúde em Portugal.
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