quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Posto fiscal de atendimento – e as sanitas?

À semelhança de outros serviços públicos, Saúde, Escolas, Tribunais e CTT por exemplo, também os serviços de finanças seguirão um programa de extensa eliminação.  
Segundo Paulo Núncio, mais de metade das Repartições da Finanças serão encerradas. Naturalmente, ao invés dos grandes centros urbanos, o fecho desses serviços incidirá sobre as zonas rurais, apesar do governo ter adiado pela quarta vez o prazo de entrega das declarações de agricultor – a larga maioria de pequena dimensão, diga-se.
As repartições darão lugar à alternativa de ‘postos fiscais de atendimento’. 
Dada a média avançada de idades e as condicionantes de doenças crónicas, de parte significativa dos utentes; porque tomam Lasix, eficaz diurético, ou Zyloric para combater a formação do ácido úrico, mas de efeitos colaterais de laxante, o governo ou a Autoridade Tributária devem dotar os ‘postos fiscais de atendimento’ de instalações sanitárias, a fim de satisfazer as necessidades de quem regula a situação ou paga as obrigações de contribuinte.
No fundo, postos de atendimento e sanitários serão polivalentes: onde se inscreve ou paga um, inscrevem-se ou pagam dois, onde mija um, mijam dois e, finalmente, onde caga um, cagam dois. Produtividade e competitividade são as palavras de ordem!
As nossas autoridades nem necessitam de criar projectos de raiz. Basta utilizar o modelo de sanitários construídos pelos russos em Sochi, para os Jogos Olímpicos de Inverno.    

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