À semelhança de outros serviços
públicos, Saúde, Escolas, Tribunais e CTT por exemplo, também os serviços de finanças seguirão
um programa de extensa eliminação.
Segundo Paulo Núncio, mais
de metade das Repartições da Finanças serão encerradas. Naturalmente, ao
invés dos grandes centros urbanos, o fecho desses serviços incidirá sobre as
zonas rurais, apesar do governo ter
adiado pela quarta vez o prazo de entrega das declarações de agricultor – a
larga maioria de pequena dimensão, diga-se.
As repartições darão lugar à
alternativa de ‘postos fiscais de atendimento’.
Dada a média avançada de idades e as condicionantes de doenças crónicas, de parte significativa dos
utentes; porque tomam Lasix, eficaz diurético, ou Zyloric para combater a formação
do ácido úrico, mas de efeitos colaterais de laxante, o governo ou a Autoridade
Tributária devem dotar os ‘postos fiscais de atendimento’ de instalações
sanitárias, a fim de satisfazer as necessidades de quem regula a situação ou
paga as obrigações de contribuinte.
No fundo, postos de atendimento e
sanitários serão polivalentes: onde se inscreve ou paga um, inscrevem-se ou pagam dois,
onde mija um, mijam dois e, finalmente, onde caga um, cagam dois. Produtividade e competitividade são as palavras de ordem!
As nossas autoridades nem
necessitam de criar projectos de raiz. Basta utilizar o modelo de sanitários
construídos pelos russos em Sochi, para os Jogos Olímpicos de Inverno.
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