sexta-feira, 8 de julho de 2011

No Chiado à tardinha



O Chiado é único. Corram o mundo, vão por aqui e além, jamais descobrirão lugar semelhante, muito menos idêntico.
Nórdicos brancos e loiros, latinos de 'color de acetuna', africanos e orientais, gente do mundo, daqui e de acolá. O Chiado é  cosmopolita. Seja por quem se senta ao lado de Pessoa, na esplanada da 'Brasileira'; visite a 'Paris em Lisboa' ou a Livraria Bertrand. Ou apenas passeando ao Sol que ilumina Lisboa. Uma luz mágica que se entranha no corpo e na alma, de quem vem do Norte, do Sul, do Ocidente ou do Oriente.
Hoje, como em várias sextas-feiras, percorri o Chiado. Reparei nas mulheres. Todas bonitas. No Chiado tudo é belo, em obediência a EROS. Somos, por instantes, felizes a qualquer hora do dia, mas à tardinha a felicidade é mais densa e partilhada.
O Chiado é feito de símbolos físicos e de outros que só o sentir de cada um alcança. 'A Menina das Tranças Pretas', de que o autor Vicente da Câmara é interprete no vídeo, é um fado que ouço sempre na Rua Garrett. Ainda que não o ouça. É 'Esta Lisboa que eu amo'! 

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