2. Corpo da mesma notícia, 1.º parágrafo:
Quase 50% dos portugueses considera “boa ideia” a aplicação do imposto extraordinário, em sede de IRS.(sic)
3. Início do 2.º parágrafo da notícia em causa:
Numa sondagem publicada pelo Jornal de Negócios, 45,6% dos inquiridos revelou concordar com a mais recente medida de austeridade anunciada pelo governo...(sic)
Entre o título e o 2.º parágrafo, evaporaram-se 4,4% de inquiridos, ou seja, uma quebra de relativa de 8,8%, uma vez ponderada pela tal metade (50%) do título.
Não me parece tratar-se de erro matemático; mas claramente de jogos de palavras e de especulação de percentagens a deturpar a significância quantitativa da informação. Seria preferível que seguissem o exemplo do Jornal de Negócios com o título:
Sempre é uma forma mais discreta de propaganda a favor do governo. Porque, em boa verdade, o título rigoroso deveria ser: MAIORIA DOS PORTUGUESES DISCORDA DO IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO.
Quando chegar o Natal é que a D. Maria, o Sr. José e o Sr. António da loja vão dizer de verdade o que pensam do 'imposto extraordinário'. Gozemos o Verão. Ainda há muito tempo até chegar às coisas tristes do governo que temos.
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