Fonte: 'Público'
O enlevo da imagem é prova cumplicidade entre Murdoch e Recekah, como o 'Público' salienta. Mostraram sempre grande cumplicidade, insiste o jornal. Para mim, e muitos, muitos mais, seobretudo os lesados, mostraram, sim, que houve falta de escrúpulos de tal ordem que o jornal 'The News of the World', tablóide centenário, foi forçado a encerrar.
Todavia, a expressão embevecida dos dois leva-me a imaginar que se trataria do par ideal para gerir a RTP, que o governo pretende privatizar - Paulo Portas, afinal, renegou na defesa da TV pública. É sempre um homem de palavra.
O par Rebekah e Murdoch, à frente da RTP, teria, de facto, todas as condições para ser um sucesso. Ainda por cima, neste pequeno País que há anos vem vivendo de telenovelas, escândalos e romances infindiváveis de justiça que (não) contam a história de gente socialmente famosa; seja, da política, do futebol, ou das vidinhas que foram construindo. Haveria tanta coisa para Rebekah e Murdoch espiar e escutar, que não existe par que os supere como potenciais investidores na televisão pública. É minha convicção.
Francisco Balsemão e Miguel Paes do Amaral é que não ficariam lá muito satisfeitos. Eles gostam muito da 'teoria dos mercados', mas desde que não sejam atingidos nos interesses que lhes servem.
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