Os partidos em Portugal, em
especial PS e PSD que são os que mais rendem, franqueiam historicamente o ingresso na política a
indivíduos impreparados, sem formação e experiência para o exercício de cargos públicos
– no máximo, poderiam ser membros de assembleia de uma freguesia de 2.000
habitantes.
Nada de positivo têm para
oferecer à sociedade. Nada de substantivo há, portanto, a esperar deles. Entre
muitos, Marco
António Costa (MAC) é o modelo perfeito do infiltrado. Com perfil de cacique
tem dominado o PSD do Porto, ganhando, nos últimos tempos, uma influência
nacional – o homenzinho sempre é vice-presidente do partido, caramba!
Com um curriculum “perfumado” de contas ruinosas do Metro do Porto, onde foi vogal da administração, e da
Câmara Municipal de Gaia, de que foi vice-presidente, e inchado por um cargo de
secretário de estado da Segurança Social, a verdade é que tão bons resultados
de meritocracia o catapultaram para a função de actual porta-voz do PSD.
Sem estofo para o menor embate na
macropolítica nacional, mesmo provocado pelo inofensivo Seguro (outro
infiltrado), o dirigente ‘laranja’ deixa transparecer para a opinião pública o desespero
em que o PSD está mergulhado, por falta de estratégia política; mas, sobretudo económica
e social para gerir o ciclo pós-troika – e dizia há tempos Passos Coelho (o
terceiro infiltrado nesta história), com a voz de barítono de falsetes, fosse
saída limpa ou programa cautelar, o PS não era necessário no pós-troika.
O consenso com o PS, agora
reclamado após três anos de troika, de súbito, passou de dispensável a muito
necessário. Por que razão? Os cortes, imagino, dos falados 2000 milhões de
euros adicionais, a dilatar a condenação a um País socialmente tão depauperado que a
própria OCDE denunciou o exagero da austeridade aplicada a Portugal.
O programa da troika, digam os
estultos “Marcos Antónios” o que disserem, foi um penoso castigo a que, injusta
e desproporcionalmente, submeteram os portugueses. O resultado é manifestamente
negativo, como acentuaram Silva
Peneda, presidente do CES, e António Costa e Silva, presidente da Partex;
este último foi claro e contundente na opinião:
Chegados a 17 de Maio de 2014, o
PSD ficará à deriva. Sem carta de navegação, deixará o País ao sabor dos ventos
da troika que, apenas, teoricamente se desfaz. Que rapazinhos tão fáceis de manipular,
o famigerado trio apanhou pela frente!
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