Guido Westerwelle, MNE do alemão, veio visitar-nos. Participou no “I Fórum Portugal-Alemanha”. Naturalmente que o Guido foi guiado pelo homónimo e versátil Paulo Portas; sim, o Paulinho que tanto distribui beijos e abraços a feirantes, como desfila altivo e firme por salões e areópagos da política internacional.
Desta vez, e para demonstrar ‘in loco’ ao Guido como está escavacado, sujo e negro o buraco em que nos encontramos, levou o homem à entrada do túnel que a imagem acima revela.
Tratou-se de um acto bem pensado e perspicaz do nosso MNE: tentar convencer o Guido, governante da poderosa Alemanha, a beneficiarmos, pelo menos, da taxa 0% que Berlim (não) paga aos mercados a que acabamos de regressar.
O objectivo, porém, foi frustrado. O Guido olhou, olhou para o fundo do buraco e, de olhos armados com lentes Zeiss de infinitas dioptrias, afirmou:
“Em Portugal, já se vê a luz ao fundo do túnel”
Portas ficou deslumbrado. Não percebeu tratar-se de golpe de premonição. A luz a que Guido Westerwelle se referia era o pressentimento de vir a circular no fundo do túnel a locomotiva de ‘Alta Velocidade’ Siemens que a Alemanha há-de fornecer a Portugal: Será para os germânicos operação rentável semelhante à dos submarinos ou àquelas que fechou com Grécia das Olimpíadas (2004) para equipamento do ‘metro’ de Atenas… além de seis submarinos e e outros reforços de equipamento da marinha com que os helénicos também foram contemplados.
Porém, na actualidade, Gregos e Atenas são refugo – ‘Europa Solidária d’um c…..!”, revoltou-se de si para si o compadre Vaquinhas, alentejano e ex-emigrante na Alemanha que rondava a comitiva.
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