sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Reestruturação da RTP: Relvas nem dormiu

Ao que consta e se comenta, na opinião pública em geral, Paulo Portas, com bom senso, foi duro e implacável ao recusar a operação de privatização, concessão ou aniquilação – ainda não entendi bem – do serviço público da RTP e da própria RTP.
De velas enfunadas pelos ventos de Belém, o Paulinho, em linguagem de cunicultura, sublinhe-se  muito distinta da cunilíngua, lixou o Relvas. O homem está desconsolado e teve uma noite de insónia que, nem ‘Xanax’, ‘Lexotan’ ou droga do género, conseguiu debelar.
De raspão, porque políticos tipos Relvas apenas os vejo e ouço inopinada e rapidamente, ontem lá se estava a lastimar ao José Rodrigues dos Santos, esse mesmo o escritor, a lamentar os 42 milhões a gastar com a reestruturação da RTP. Parte da verba destina-se a cobrir o despedimento de cerca de 600 trabalhadores, questão que Relvas não confirmou nem infirmou.
Fica a pairar a dúvida, se o desconcertante ministro está, de facto, preocupado com os dinheiros do erário público ou se o estado de espírito é fruto da frustração de ver gorado o negócio com a Newshold. Só Relvas poderá esclarecer o motivo. Para a generalidade dos portugueses sobra o mistério, figura literária que apenas o autor conhece.

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