Parkinson é uma doença degenerativa, condicionante da actividade muscular e obviamente das condições de vida de quem a sofre. O caso mais mediático de um portador da doença foi protagonizado pelo anterior papa, João Paulo II.
Segundo a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, estima-se que em Portugal existam cerca de 20.000 pessoas com tal patologia.
A despeito das falsas promessas do Infarmed, ‘Sinemet’, o medicamento mais eficaz e prescrito para a doença ou a síndroma de Parkinson, tem estado em ruptura total na dosagem mais baixa (25 mg de carbidopa/100 mg de levodopa); ao que se sabe, a mais utilizada.
As políticas de saúde e do medicamento do bancário Paulo Macedo, decididas e executadas com displicência, propósitos economicistas e falta de conhecimento das necessidades dos doentes, estão a criar situações inéditas em Portugal – este episódio de falta de medicamento faz-me lembrar Luanda nos anos 80 do século passado, onde a enorme carência de fármacos levava o ‘Clamoxyl’ a ser vendido à colher à porta do extinto mercado do Kinaxixi.
O presidente da APDP revela que a falta do ‘Sinemet’ é um fenómeno que já se vem repetindo há 3 meses e que, em rupturas passadas como na presente, os doentes têm de ir comprá-lo a Espanha. Tudo porque os preços do medicamento são mais baixos em Portugal e, então, é dada preferência à exportação, em detrimento do abastecimento do mercado nacional.
O que está a suceder apenas tem sentido na pátria do empobrecimento, fundada e governada pelo duo Passos e Portas. Como escrevi noutro ‘post’, com governantes e políticas destas, os portugueses passarão mesmo a morrer mais cedo e a esperança média de vida dos 80 anos virá por aí abaixo.
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