quarta-feira, 9 de maio de 2012

Rajoy e Passos, na alfândega sem despachos

rajoy passosNa Alfândega do Porto, Rajoy e Passos protagonizam hoje a cimeira ibérica, depois de mais de três anos de interrupção.
Do conhecido e prestigiado espaço alfandegário, não se espera que saiam despachos especiais, uma vez que tudo o que seria útil  expedir voltaria à procedência. Ninguém compra, a estes dois vendedores de balelas, a austeridade, o desemprego e outras especialidades em que ganharam o estatuto de peritos do quanto pior melhor. De atrevidos e topetes, loucos e loucuras, está o mundo cheio e quem pode diz-lhes: “cheguem-se para lá!”
Curioso o trecho da notícia do ‘Público’, a propósito da não realização da cimeira há mais de três anos:
Em Lisboa, José Sócrates cedo se apercebeu de que os camaradas espanhóis queriam poupar-se a uma foto comprometedora. Portugal, já então à beira do resgate financeiro, não era boa companhia. A Espanha buscava distanciamento.
O que sucedeu, afinal, para se superar tal distanciamento? Portugal continua em crise. Entretanto, a Espanha que a ocultava, agora já não tem como encobrir a recessão, o agravamento das contas públicas, o desemprego altíssimo, o banco Bankia sem liquidez… enfim, Rajoy e Passos, tão mentirosos, conservadores e neoliberais, são termos de exacta equação e ficam perfeitos na mesma fotografia. Nem mais.
Comboios, negócios, energia e crise podem ser temas das conversas, diz o jornal; mas, nem os dois os levam a sério, remato eu. Conversas da treta, diriam o saudoso Feio e Pedro Gomes.

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