Pronunciadas no Dia do Trabalhador, na presença e com os aplausos de falsos ou pérfidos trabalhadores, autodenominados social-democratas (Arménio Santos e Pedro Pinto, por exemplo, estavam lá) as palavras infames de Passos Coelho foram:
Teremos de estar preparados para nos próximos dois ou três anos viver com níveis de desemprego a que não estávamos habituados, porque ele não vai baixar imediatamente
Este “bon vivant’ da política e da vida social, que se deu ao luxo de começar a trabalhar aos 37 anos e ter emprego assegurado, quando quis, junto do amigo Ângelo Correia, com a naturalidade e a insensibilidade nefastas de ampliar o caos social em que o país vive, sim este podre ‘bon vivant’, barítono das canções da “Doce”, o que merece ? Um corte ainda mais radical do que os preços da abjecta promoção do “Pingo Doce”. As lojas desta insígnia replicaram na perfeição os pontos de retalho dos tempos de Brejnev na URSS, em dias de prateleiras cheias.
Construindo uma sintonia entre o PM e a cadeia PG, penso que talvez mereça a sorte do prepotente e corrupto ditador soviético. Ou pior ainda. Quando ? O tempo exacto chegará. Porque é exacto e proibitivo não acreditar.
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