Outro, utilizando o mesmo epíteto, 1.º Maio Subversivo, foi mais parcimonioso. Limitou-se a publicar o logótipo da insígnia.
Confesso que ainda estava na expectativa de ler uma terceira. Mas, ao que consta, a mulherzinha, serva do trabalho doméstico, esteve de serviço como cliente activa da promoção. Coitada, no meio empurrões e apalpações anónimas e incómodas, lá conseguiu retirar do linear das carnes as costeletas, o bife, o lombo, a robusta salsicha alemã e demais enchidos; depois, nos frescos, aviou-se com tomates e agriões. E assim continuou, percorrendo a loja até encher o ‘chariot’. Sem que se safasse de mil e um encontrões; mas fazia parte do desafio à helénica figura.
Um feriado é por norma um dia diferente dos demais e a vida é assim. Uns teclam comodamente algures num local sossegado, outra dá o corpo ao manifesto na promoção do Pingo Doce.
Ó Alexandre, faz de conta que é o Medina que te suplica, arranja lá uns empregos para este trio. Nem que seja na Holanda, na Polónia ou na Colômbia. As ‘cofee shops’ holandesas vão ser interditas a estrangeiros, mas há sempre um lugar para ganzar, no futuro, um 1.º de Maio tão histórico e entusiástico na vida deles.
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