Arrufos e amuos são males menores de amor, diz a gente do povo. Uma vez ultrapassados, regressa a bonançosa paixão.
O ‘centrão’ é uma união de facto indestrutível, fabricada e mantida por políticos dessas duas centrais do poder, o PS e o PSD. Há ocasiões em que estremece e ameaça ruir, acabando por recompor-se com solidez; desta feita, através de seguro caminho percorrido por passos matreiros.
No esteio da tradição, os dois “ex-jotinhas” contemporâneos de então, reuniram-se e restabeleceram o diálogo. Seguro, no estilo do político errático e inconsistente, saiu satisfeito da reunião. O homem adora reuniões. Confiante, saudou:
O problema é saber da utilidade e dos objectivos deste ‘clima de diálogo’. Se for para o comportamento cúmplice e conivente com as políticas do governo em termos sociais, de degradação das leis laborais lesiva dos interesses dos trabalhadores, do aumento do desemprego e da precariedade de vida dos cidadãos e da desagregação acelerada da economia das PME’s, e ainda da chamada desvalorização salarial por via fiscal; sim, se for para facilitar todos estes e outros males, então Seguro, uma vez mais, foi protagonista de patético onirismo. Tudo em defesa do ‘centrão’, porque os legítimos interesses do povo, esses, são questões de que às vezes fala, dando a ideia de não saber o que quer. Que o PS aliene este Seguro é o mais seguro.
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