A época é do politicamente rasteiro, como, de forma eloquente e clara, José Pacheco Pereira demonstra no artigo, ‘A honra perdida dos partidos portugueses’ – salvaguardo que, no essencial, estou de acordo com o autor, embora em outros casos tenha tido divergências.
Avançámos no tempo, mas regredimos profundamente na qualidade dos políticos, em especial daqueles que reclamam pertencer ao ‘arco do poder’, PS, PSD e CDS.
Miguel Relvas, cujos desempenhos se saldam quase sempre pelo desastre, é um dos muitos e piores subprodutos da política. Tudo fruto das próprias limitações e de opções e estilo escolhidos. Tem vínculos ao mundo de vida maçónica, no que esta tem de mais perverso ao serviço de ambições e egoísmos pessoais. Movimenta-se e convive em meios pouco recomendáveis (Nuno Vasconcellos e Silva Carvalho não são propriamente boas companhias) e, em consequência de obscuras trapalhadas, ameaça devassar a vida de uma jornalista do ‘Público’, acabando na humilhante condição de arrependido, a clamar desculpa à directora do Jornal.
Se o PM não fosse da mesma fornada ‘jota’, embora em versão mais asséptica no estilo, certamente demitiria Relvas ao som do refrão: “Ó Relvas, Ó Relvas, nova bronca à vista” Mas não o vai fazer… talvez os esquizofrénicos autarcas limpem esta manta de erva daninha.
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